segunda-feira, 28 de novembro de 2011

GUIA-INFORMATIVO PARTE 1

Guia Informativo
Arquidiocese de Botucatu
2011
Parte 1
Histórico da Arquidiocese
Província Eclesiástica
Sub-Região Pastoral
Arquidiocese de Sant’Ana de Botucatu
História da Arquidiocese
Texto: Monsenhor Edmilson José Zanin
OS PRIMÓRDIOS

A região de Botucatu, conhecida então como “Campos de Botucatu”, foi
desbravada por viajantes aventureiros, assalariados e sesmeiros interessados na
compra ou posse dos sertões paulistas e na caça aos índios para destiná-los ao
trabalho escravo.
Foi só a partir de 1713 que começaram a surgir os primeiros SESMEIROS
(aquele a quem se concedia uma sesmaria para cultivar) na raiz da serra. No alto da
serra de Botucatu, os mesmos se estabeleceram só depois de 1720.
Conta-nos a história que os jesuítas tinham uma grande fazenda na região,
denominada “Campos de Botucatu”, terras estas cedidas pelo governador geral dos
jesuítas que, com mais algumas doações de particulares, conseguiram uma extensão
muito grande de terras que passaram a denominar-se “FAZENDA DOS JESUÍTAS”.
A partir daí, os jesuítas passaram a evangelizar toda a região à maneira dos
missionários, levantando cruzeiros e pequenas capelas.
Depois de 40 anos estabelecidos na região de Botucatu (em 1759) os jesuítas
foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal e seus bens foram todos
confiscados.
Depois da saída dos jesuítas, as terras foram redistribuídas pelo governo da
capitania ou adquiridas por novos proprietários.
Depois de passar por vários proprietários e ser utilizada por vários moradores,
chegam ao alto da serra “Os Costas”.
Joaquim Costa veio de Minas Gerais para ser capataz da “Fazenda Sobrado”,
de propriedade de um cidadão de Porto Feliz. Ele ordena ao Costa que vá em busca
de tropa e manada, mas sempre evitando a estrada real, devendo abrir “picadas” em
direção ao alto da serra de Botucatu.
Ele começa a abrir “picadas” em direção ao alto da serra de Botucatu e ali
acampa por longo tempo, junto a um ribeirão, até onde chegava a Fazenda “Capão
Bonito” de propriedade de José Gomes Pinheiro.
Joaquim Costa, mais interessado naquelas terras do que na picada
encomendada pelo patrão, em passagem por Itapetininga, foi falar com o Capitão
Gomes Pinheiro, desejando saber onde terminavam suas terras e se podia possear a área que chamava sua atenção.
Gomes Pinheiro, já cansado de ouvir reclamações de seu capataz e dos
viajantes, quanto aos constantes ataques de índios, para garantir suas propriedades,
decide utilizar a energia do velho Costa para pacificar a região. Fizeram um acordo
verbal, determinando que no “vão de sesmaria” existente junto da Fazenda Capão
Bonito, o que fosse mato podia ser posseado pelo Costa. Os campos tocariam ao
Gomes Pinheiro.
Feito o acordo, que futuramente seria motivo de muita briga, Joaquim Costa
voltou e posseou as terras, não só a parte decidida no acordo, mas posseou o quanto
pôde.
A partir da posse das terras, o velho Costa chama de sua terra natal, parentes,
amigos e seguidores da política conservadora.
Começam a aparecer então as primeiras construções, junto à porção de terra
(hoje conhecida por nós como a Praça do Paratodos, a Avenida Floriano peixoto e o
prolongamento da Rua Amando de Barros).
Parte da terra posseada, considerou doada à Nossa Senhora das Dores do
Cimo da Serra, para futura constituição da Freguesia.
Logo os moradores ergueram o indispensável: a capela, que por sua vez, foi
dedicada a Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra.
E assim, cada vez mais, o velho Costa ia avançando os sinais de demarcação
e tomando os campos pertencentes ao capitão José Gomes Pinheiro e aporteira
também avançava.
De Itapetininga, Gomes Pinheiro mandou retirar a porteira. Quando seus
homens apresentaram-se para cumprir a ordem, defrontaram-se com gente do Costa.
Começou um violento tiroteio, e a porteira permaneceu até 1846, quando foi criada a
Freguesia.
O capitão Gomes Pinheiro ingressou em juízo contra o Costa. Joaquim Costa
morreu antes do término da ação.
Em 1843, começam as primeiras tentativas para a criação da Freguesia de
Botucatu, uma vez que o Arraial de Cima da Serra já tinha aproximadamente 70
casas, com mais de 200 pessoas.
O Capitão José Gomes Pinheiro se dispõe a doar as terras para o patrimônio
necessário à criação da Freguesia.
A doação aconteceu aos 23 de dezembro de 1843.
Uma das cláusulas do documento de doação, registrado em cartório, era que
a parte da área constestada e disputada pelos Costas e por ele, Gomes Pinheiro,
fizesse também parte dessa doação para a constituição do patrimônio da Freguesia,
terminando assim as constantes brigas.
A CRIAÇÃO DA FREGUESIA DE BOTUCATU
Em 1843, começam as primeiras tentativas para a criação da Freguesia de
Botucatu, uma vez que o Arraial de Cima da Serra já tinha aproximadamente 70
casas, com mais de 200 pessoas.
O Capitão José Gomes Pinheiro se dispõe a doar as terras para o patrimônio
necessário à criação da Freguesia.
A doação aconteceu aos 23 de dezembro de 1843.
Uma das cláusulas do documento de doação, registrado em cartório, era que
a parte da área constestada e disputada pelos Costas e por ele, Gomes Pinheiro,
fizesse também parte dessa doação para a constituição do patrimônio da Freguesia,
terminando assim as constantes brigas.
Outra exigência do capitão Gomes Pinheiro era que as terras só seriam doadas
ao patrimônio de Sant’Ana, não mais a Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra,
como desejava os Costas. A justificativa para tal doação a Sant’Ana era uma
homenagem que o capitão queria fazer a sua esposa, cujo nome era Ana Florisbela.
E assim cumprida a exigência, terra doada, padroeira trocada.
Talvez a mudança da padroeira não tivesse sem sido por causa da homenagem
a que Gomes Pinheiro se referiu, mas sim um último golpe nos velhos adversários
que eram os Costas.
Logo o povo levantou uma nova Capela com a denominação de Sant’Ana de
Cima da Serra.
Aos 19 de fevereiro de 1846, é criada a Freguesia no Distrito de Cima da Serra
de Botucatu.
Aos 14 de abril de 1855, a Freguesia de Botucatu é elevada à categoria de Vilae finalmente,
em 16 de março de 1876 é elevada à categoria de cidade.

A PARÓQUIA
Não se sabe ao certo a data exata da criação e instalação da Paróquia de
Botucatu. É provável que tenha sido em 26 de junho de 1849.
A Matriz de Sant’Ana de Cima da Serra se localizava onde hoje é a Praça do
Paratodos. Provavelmente a data da bênção dessa Igreja tenha sido a mesma da
bênção do antigo cemitério, dia 30 de junho de 1861, que se localiza ao lado da Matriz,
na atual Praça do Paratodos.

 PE. JOAQUIM GONÇALVES PACHECO
O 1º VIGÁRIO
O primeiro Vigário da paróquia foi o Pe. Joaquim Gonçalves Pacheco, natural
de Sorocaba e que aqui chegou no ano de 1848, permanecendo até 1850, retirandose
da cidade por causa de uma luta aberta que travou com o escrivão local.
Passaram-se doze vigários, até chegar o Pe. Ferrari.

PE. PASCHOAL FERRARI
O Pe. Ferrari é considerado a pedra angular da Diocese de Botucatu, pois foi
graças ao seu entusiasmo e dedicação que Botucatu é hoje sede de Arquidiocese.
Ele era italiano, veio para o Brasil logo depois de ordenar-se padre, no ano de
1879. Foi vigário em Sorocaba, depois em Itapeva, onde resolveu fazer uma permuta
com o então vigário de Botucatu, Pe. João Lopes Rodrigues.
Tomou posse da paróquia de Botucatu aos 06 de maio de 1886.
Dois meses depois de sua chegada, resolveu construir uma nova Matriz, uma
vez que a existente estava em péssimo estado de
 conservação e já era pequena para
a população que crescia a cada dia.
Aos 08 de julho de 1886, envia uma carta ao então Bispo de São Paulo, Don
Lino, pediando a autorização para a construção de uma nova Igreja, que foi autorizada
pelo Bispo de São Paulo.
Em 02 de novembro é lançada a pedra fundamental.
No final do ano de 1896, a Matriz de Sant’Ana foi definitivamente transferida
para a recém-construída Igreja no alto da cidade (na porta principal da atual Catedral)
e avelha matriz foi dedicada a São Benedito.
Esta Matriz foi a primeira Catedral de Botucatu. Foi demolida depois do dia 08 de
 dezembro de 1943, quando foi inaugurada uma nova Catedral.

A DIOCESE
 Depois de terminar a construção da Nova Matriz de Botucatu o
Pe. Ferrari não parou.
Ficou sabendo que o Núncio Apostólico de então, Dom Júlio Tonti, preocupado
em dar uma solução para o rápido desenvolvimento e o crescimento do Estado de
São Paulo, havia sugerido que fosse criada uma nova Diocese na região Sudoeste do
Estado de São Paulo, ideia que tinha sido plenamente endossada pelo Bispo de São
Paulo, Dom Joaquim Arcoverde, que logo foi transferido para a Arquidiocese do Rio
de Janeiro e se tornou Cardeal.
Dom José de camargo Barros, o novo Bispo de São Paulo também endossou
a ideia de criar uma ou mais dioceses no interior paulista.
O então Vigário de Botucatu, Pe. Ferrari, entusiasmado com as sugestões
começou a trabalhar, dando o ma´ximo dos seus esforços em prol da nobre causa,
fazer de Botucatu a nova sede da nova Diocese Paulista. Várias cidades começaram
a mobilizar-se no intuito de ser a sede no novo Bispado. Dentre elas citamos: Itu,
Campinas, Botucatu...

AS VANTAGENS DE BOTUCATU
Botucatu não tinha tanta coisa para oferecer
como Itu e Campinas, mas tinha algo que muito iria influenciar na criação do novo
Bispado: a distância. Tanto Itu como Campinas estavam muito próximas da capital.
Botucatu não estava nem longe e nem perto demais.
O Pe. Ferrari foi convidado pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Joaquim
Arcoverde, pelo Bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros, para conferenciarem
tendo como sede a cidade de Botucatu.
Voltando para Botucatu, pe. Ferrari começou a despertar o interesse dos chefes
políticos, dos homens abonados e dos expoentes sociais e religiosos da cidade.
Depois de algum tempo, recebeu cartas tendo o parecer positivo do Arcebispo
do Rio de Janeiro e do Bispo de São Paulo, e o Pe. Ferrari começou então a organizar
uma comissão pró bispado de Botucatu. Isto aconteceu no dia 03 de julho de 1904,
na casa do Coronel Rafael de Moura Campos.
Em carta enviada ao Bispo de São Paulo, o Cardeal do Rio de Janeiro, Dom
Arcoverde comunica que o Papa Pio X determinou criar a Diocese de Botucatu. O
então Bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros, viajou para Roma em 06 de
maio de 1906. Entre os assuntos a tratar com o Papa estava a criação da nova
Diocese de Botucatu.
De regresso, o navio naufragou no litoral da Espanha e o Bispo morreu. E
assim foi por água abaixo o sonho do povo botucatuense de ver Botucatu sede da
nova diocese paulista.

O NOVO BISPO DE SÃO PAULO
Foi nomeado como novo Bispo de São Paulo,
Dom Duarte Leopoldo e Silva, até então Bispo Diocesano de Curitiba. Dom Duarte
Leopoldo e Silva toma posse da Diocese de São Paulo em 14 de abril de 1907.
Sua ideia: Sem alterar substancialmente o Processo de Botucatu que abrangia
a metade longitudinal do Estado de São Paulo (Tietê-Paranapanema; Rio Paraná e
Oceano Atlântico), divide a outra metade do Estado em 4 novas Dioceses que poderiam
ser: Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos do Pinhal e Taubaté, ficando a capital
como sede de uma nova Província Eclesiástica. Sabe-se que, Dom Duarte, solicitou
da Santa Sé que, na nomeação dos nosos Bispos para as novas Dioceses, ele fosse
transferido para uma delas, para não se dar a impressão que ele estava almejando
ser Arcebispo. Foi realmente uma acertada visão de futuro a proposta de Dom Duarte.
Tendo o parecer positivo da Santa Sé, Dom Duarte Leopoldo e Silva começou
a percorrer as cidades que haviam se candidatado.
Aos 03 de junho de 1907, chega a Botucatu, juntamente com a comissão
avaliadora. Eles concordam em ser Botucatu incluída entre as novas sedes episcopais.

A CRIAÇÃO DA DIOCESE
Depois de um ano da visita do Bispo de São Paulo, Dom
Duarte, chega a grande notícia da capital: O papa Pio X, pela Bula: “DIOCESIUM
NIMIAN AMPLITUDINEM”, de 07 de junho de 1908, elevou São Paulo à condição de
Província Eclesiástica, promovendo Dom Duarte a 1º Arcebispo Metropolitano, criando
assim cinco novas Dioceses: BOTUCATU, Taubaté, Campinas, Ribeirão Preto e São
Carlos do Pinhal.
Entre as cinco novas Dioceses criadas, Botucatu era a maior em extensão,abrangia
praticamente a metade do Estado de São Paulo.
NO MESMO DIA FOI NOMEADO O 1º BISPO DE BOTUCATU:
Dom Lúcio Antunes de Souza
A festa de instalação do Bispado aconteceu no dia 25 de outubro de 1908, na
Matriz de Sant’Ana, a partir de então Catedral Diocesana.
Foi uma grande festa. Após a MIssa Solene, foi feita a leitura do documento
pontifício relativo à criação da Diocese de Botucatu pelo Pe. Humberto dos Santos,
primeiro sacerdote nascido em terras botucatuenses, declarando instalado o Bispado
de Botucatu.

ELEVAÇÃO A SEDE METROPOLITANA (ARQUIDIOCESE):
Foi durante o 1º Congresso Eucarístico Diocesano que o então Arcebispo
Metropolitano de São Paulo, Dom José Gaspar de Afonseca e Silva, anunciou
oficialmente que dentre em brve Botucatu seria elevada a sede de Arcebispado. Isso
só veio concretizar-se dezessete anos depois pela Bula “Sacrorum Antistitum”, do
Papa Pio XII, de 19 de abril de 1958, elevando a Diocese de Botucatu à dignidade de
Arquidiocese e Sede Metropolitana, formando assim uma nova Província Eclesiástica,
tendo como Dioceses sufragâneas: Assis, Lins, Marília, Presidente Prudente e, também,
Bauru (1964), Araçatuba (1994) e Ourinhos (1999). Nessa data também, Dom Frei
Henrique Golland Trindade foi promovido a 1º Arcebispo Metropolitano de Botucatu.
A instalação da Arquidiocese aconteceu em 12 de abril de 1959 e contou
com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Armando Lombardi, ocasião
em que foi lida em latim e em português, a Bula Pontificial de Elevação da Diocese de Botucatu
a Arquidiocese.

PAPA PIO X
O papa Pio X, No dia 07 de Junho de 1908, criou Cinco novas Dioceses,
entre elas, BOTUCATU









PAPA PIO XII
O Papa Pio XII, no ano de 1958, elevou a Diocese de Botucatu á Arquidiocese e Sede Metropolitana.








DOM LÚCIO ANTUNES DE SOUZA - 1º BISPO
Nasceu em Minas Gerais (Lençóis do Rio Verde) aos 13 de abril de 1863.
Ordenado Sacerdote em 31 de maio de 1890.
Sagrado Bispo em 15 de novembro de 1908, pelo Cardeal Joaquim
Arcoverde Cavalcanti.
Seu lema: “ Non ministrari sed ministrare” (não ser servido, mas servir).
Assumiu o Bispado de Botucatu no dia 20 de fevereiro de 1909, no meio das
mais efusivas demonstrações de carinho e apreço por parte da população, tendo
chegado a Botucatu de trem e, recepcionado na Estação da Estrada de Ferro.
Conta-se que Dom Lúcio teria visto apenas as fotos da velha Matriz, e que,
quando entrou na mesma disse desapontado a Frei Modesto: “É esta a Catedral?”.
Padre Ferrari tendo ouvido a pergunta do Bispo, logo pensou no que diria quando
visse aquele chalé, que era a sua casa, transformado em Palácio. Disse imediatamente
a Dom Lúcio: “Vossa Excelência, trabalhador como é, com seu belo tino administrativo,
vai organizar uma diocese que terá o patrimônio mais rico em pouco tempo.”

O SEMINÁRIO
Uma das primeiras preocupações de Dom Lúcio foi a construção do
Seminário Diocesano.
No dia 26 de julho de 1909, Dom Lúcio lança a pedra fundamental do novo
Seminário, o atual Colégio La Salle.
Depois de dois anos, no dia 25 de março de 1911, foi solenemente inaugurado
o novo Seminário Diocesano de Botucatu.
O primeiro Reitor foi o Mons. Paschoal Ferrari.
Em visita a Roma, procura, no dia 02 de julho de 1913, o Papa Pio X em seu
gabinete de trabalho e, de joelhos e chorando, pede ao Santo Padre que intercedesse
por ele junto ao superior geral dos Lazaristas, que lhe mandasse alguns padres para
cuidar do Seminário de Botucatu. “...o velho Pontífice, todo ele mansidão e bondade,
levanta o ilustre Bispo de tão longes terras, fá-lo sentar-se e escreve a carta ao superior
geral dos Lazaristas...” Imaginem a surpresa que não terá causado ao superior quando
fez a leitura de tal pedido que para ele era uma ordem.
Foi designado para Reitor do Seminário o Pe. Izidoro Monteiro, moralista
insigne, ex-reitor dos seminários do Rio Comprido, no Rio de Janeiro e de Santa
Maria, na Bahia.
OS FRADES CAPUCHINHOS
Sua preocupação não foi a fundação do Seminário,
pois demoraria para que dele saíssem novos padres.
Tratou mais do que depressa atrair missionários que o auxiliassem nas
paróquias desprovidas de padres e no trabalho pastoral da Diocese.
Convidou os Frades Capuchinhos e lhes ofereceu a antiga Matriz de Botucatu,
que desde 1987 passou a ser denominada São Benedito.
Eles aqui chegaram do dia 12 de abril de 1909.
Depois foi adquirida a quadra onde hoje funciona o santuário Nossa Senhora
de Lourdes. A Igreja foi construída com o auxílio do Dr. José Cardoso de Almeida e
inaugurada no ano de 1918.
A vinda dos Capuchinhos foi a salvação para Dom Lúcio, pois além de ajudarem
nas paróquias sem padres, também auxiliavam no trabalho pastoral, pois
acompanhavam o Bispo nas suas viagens pastorais. Frei Modesto e Frei Daniel
foram os braços direitos de Dom Lúcio.

AS IRMÃS MARCELINAS:
Convidou as Irmãs Marcelinas para cuidarem da
formação intelectual das moças de Botucatu e região. Aqui chegaram no ano de 1912
 e fixaram a primeira residência no Brasil, fundando o Colégio dos Anjos.

CONTRUÇÃO DO PALÁCIO EPISCOPAL Atual Seminário.
A construção começou em 1915.
Inauguração em 13 de junho de 1917.
Faleceu aos sessenta anos, no dia 19 de outubro de 1923, às 14:15 horas no
Palácio Episcopal. Está sepultado na cripta da Catedral de Botucatu.
1º DESMEMBRAMENTO: 04 de julho de 1924, diocese de Sorocaba.
DOM CARLOS DUARTE COSTA - 2º BISPO
Nasceu aos 21 de julho de 1888, na Freguesia de Santo Santo Antonio, Rio de
Janeiro.
Ordenado sacerdote em 01 de abril de 1911.
Nomeado Bispo por Pio XI em 04 de julho de 1924.
Seu lema: “Dominus Iluminatio Mea” (O Senhor é a minha luz).
Sagrado no dia 08 de dezembro de 1924, na Catedral do Rio de Janeiro, por
Dom Sebastião Leme.
Tomou posse em Botucatu no dia 01 de fevereiro de 1925, chegando através
dos trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana.
Fundou o jornal “O Apóstolo”, em 08 de setembro de 1925, chegou a atingir a
tiragem de 4.200 exemplares por semana e a circular com 8 páginas.
Seu andamento às obras do Orfanato Amando de Barros, inaugurando-o no
dia 08 de dezembro de 1927.
Desmembrou a Diocese de Botucatu, criando a Diocese de Cafelândia em 21
de junho de 1926.
Desmembrou a Diocese de Botucatu, criando a Diocese de Assis em 30 de
novembro de 1928.
Incentivou a devoção a Nossa Senhora Menina, de quem era muito devoto,
trazendo a primeira imagem da Itália, chegando solenemente em 25 de junho de
1936.
Em 08 de dezembro de 1927, lançou a pedra fundamental da nova Catedral.
Início das obras em 19 de março de 1929, com abertura das escavações.
Fundou em 07 de junho de 1928 a Congregação das Irmãs Missionárias de
Santa Teresinha, as “Missionárias Teresinhas”, para trabalhar na catequese, escolas
paroquiais, imprensa, hospitais e orfanatos.
Construiu o atual Palácio Episcopal, bênção e pedra fundamental em 02 de
fevereiro de 1934, recebendo o nome de Palácio Episcopal São José.
Na Revolução de 1932, fundou um batalhão diocesano para lutar ao lado dos
constitucionalistas.
Trouxe para Botucatu em 1937, as Monjas Passinistas (Irmãs de Clausura).
Transladou para a nova Catedral, os restos mortais de Dom Lúcio, em 06 de
setembro de 1937.
Renunciou ao governo da Diocese em 06 de outubro de 1937, por má
administração dos bens da Diocese e seu envolvimento político.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 26 de março de 1961.


DOM FREI LUIZ MARIA DE SANTANA - 3º BISPO

Nasceu na cidade de Santana de Boschi (Verona), aos 21 de março de 1886.
Em 1888, com apenas dois anos, veio para o Brasil com seus pais, fixando
residência em Araraquara.
Entrou para o Seminário dos Frades Capuchinhos, em novembro de 1899.
Ordenado Padre em 09 de março de 1909, na Sé de São Paulo, por Dom
Duarte Leopoldo e Silva.
Nomeado Bispo por Pio XI, em 02 de agosto de 1929.
Sagrado em 04 de outubro de 1929, em São Paulo, na Igreja Imaculada
Conceição.
Posse de Bispo de Uberaba em 27 de outubro de 1929.
Nomeado Bispo de Botucatu em 03 de abril de 1938.
Tomou posse em 29 de junho de 1938, chegando de trem.
Encontrou uma Diocese com grandes dificuldades financeiras, muitas dívidas,
quase se decretando a falência da Mitra Diocesana. Conseguiu vencer e devolver a
credibilidade à Mitra Diocesana.
Realizou o primeiro Congresso Eucarístico Diocesano, de 01 a 08 de junho de
1941, com a presença do Arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar. Foi nessa
ocasião que se cogitou pela primeira vez, os planos de elevar Botucatu a sede de
Arquidiocese.
Terminou e inaugurou a nova Catedral em 08 de dezembro de 1943, dezesseis
anos após o lançamento da pedra fundamental.
Fundou o jornal Monitor Diocesano, em 03 de março de 1940.
Faleceu no dia 05 de maio de 1946, às 20h45, com problemas de coração.
Está sepultado na cripta da Catedral de Botucatu

DOM FREI HENRIQUE GOLLAND TRINDADE 4º BISPO E 1º ARCEBISPO
Nasceu em Porto Alegre no dia 27 de maio de 1897.
Em 1920 entrou para a Ordem dos Franciscanos.
Ordenado Padre em Petrópolis, em 18 de dezembro de 1926, por Dom
Agostinho, Bispo de Petrópolis.
Nomeado Bispo por Pio XII, em 29 de março de 1941.
Sagrado em 08 de junho de 1941, na Catedral do Rio de Janeiro, por Dom
Sebastião Leme.
Posse na Diocese de Bonfim (BA), em 15 de agosto de 1941.
Nomeado Bispo de Botucatu em 15 de maio de 1948.
Tomou posse em 15 de agosto de 1948, com a presença do Governador do
Estado de São Paulo, Ademar de Barros.
Ampliou o Seminário e construiu a Capela da Santíssima Trindade (pedra
fundamental lançada em 1951).
Construiu a Casa de Retiros Santo Inácio.
Terminou a Construção da torre da Catedral.
Fundou a Congregação das Irmãs Servas do Senhor em 15 de setembro de
1952, para dar uma melhor assistência ao povo da zona rural.
Organizou a Semana Diocesana da Família.
ARQUIDIOCESE: Pela Bula “Sacrorum Atistium”, do papa Pio XII, de 19 de abril de
1958, Botucatu foi elevada a dignidade de Arquidiocese e Sede Metropolitana, tendo
como Província: Assis, Lins, Marília e Presidente Prudente
Foi promovido Primeiro Arcebispo de Botucatu.
A instalação da Arquidiocese aconteceu no dia 12 de abril de 1959, presidida
pelo Núncio Apostólico, Dom Armando Lombardi.
Fundou a Casa dos Meninos “Sagrada Família”, para acolher crianças
abandonadas.
Escreveu sete Cartas Pastorais.
Escreveu mais de uma dezena de livros de espiritualidade.
Sagrou dois Bispos, filhos da Diocese: Dom José Melhado de Campos e Dom
Sílvio Maria dario.
Foi um dos precursores da reforma litúrgica no Brasil.
Instituiu a festa da Rainha dos Estudantes, que era Nossa Senhora Aparecida,
começou a acontecer em 1951.
Teve grande atuação do Concílio Vaticano II.
Desmembramento da Diocese - criação da Diocese de Bauru em 15 de
fevereiro de 1964.
Sagrou a catedral de Botucatu em 30 de agosto de 1964, com a presença do
Núncio Apostólico Dom Sebastião Baggio.
Renunciou em 19 de abril de 1968.
Faleceu no Convento das Irmãs Servas do Senhor no dia 16 de novembro de
1974, às 4h07 da manhã. Está sepultado na cripta da Catedral de Botucatu.


DOM VICENTE MARCHETI ZIONI 5º BISPO E 2º ARCEBISPO
Nasceu na capital do Estado de São Paulo, no dia 14 de dezembro de 1911.
Foi ordenado Padre em 11 de abril de 1936, em Roma, na Basílica de João do
Latrão.
Foi nomeado Bispo Auxiliar de São Paulo em 20 de abril de 1955, por Pio XII.
Ordenação Episcopal em 29 de junho de 1955, em São Paulo.
Lema: “A caridade fraterna permaneça”.
Bispo de Bauru em 25 de março de 1964.
Arcebispo de Botucatu em 18 de abril de 1968.
Posse em Botucatu no dia 12 de abril de 1969.
Criou o Seminário Maior de Filosofia e Teologia “João Paulo II”.
Criou o Curso de Teologia para leigos.
Criou grande número de paróquias.
Incentivou os movimentos do TLC e Cursilho.
Criou a primeira paróquia hospitalar do Brasil (São Lucas).
Renunciou em 28 de junho de 1989.
Faleceu no dia 15 de agosto de 2007, na Casa dos Meninos “Sagrada Família”,
e está sepultado na cripta da catedral de Botucatu.

DOM ANTONIO MARIA MUCCIOLO 6º BISPO E 3º ARCEBISPO
Nasceu em Casteu San Lorenzo, Itália, em 01 de maio de 1923.
Veio para o Brasil com um ano, se fixando em São Paulo, depois em Sorocaba.
Entrou para o Seminário, matriculando no Seminário de Botucatu em 02 de
fevereiro de 1937.
Ordenou-se Padre em 04 de novembro de 1949, por Dom José Carlos de
Aguirre, na Capela do Seminário São Carlos Borromeu.
Nomeado Bispo de Barretos em 26 de maio de 1977.
Sagrado em 15 de agosto de 1977, na Catedral de Sorocaba, pelo Núncio
Apostólico Dom Cármine Rocco.
Posse em Barretos, em 03 de setembro de 1977.
Nomeado Arcebispo de Botucatu em 28 de junho de 1989.
Tomou posse em 09 de setembro de 1989.
Criou várias paróquias.
Ordenou um bom número de sacerdotes.
Construiu uma grande casa para os sacerdotes idosos, denominada “Casa
Cura D’Ars.
Colocou no ar a Rede Vida de Televisão.
Deu impulso aos meios de comunicação social.
Deu impulso à Pastoral Vocacional.
Desmembrou a Arquidiocese de Botucatu, criando a nova Diocese de Ourinhos,
em 30 de dezembro de 1998.
Renunciou em 07 de junho de 2000.
Atualmente é presidente da Rede Vida de Televisão.


DOM ALOYSIO JOSÉ LEAL PENNA 7º BISPO E 4º ARCEBISPO
Nasceu na cidade de Piquete - SP, em 07 de fevereiro de 1933.
Ordenou-se Sacerdote em 21 de dezembro de 1963.
Eleito Bispo de Paulo Afonso (BA) em 23 de maio de 1984.
Ordenação Episcopal em 22 de julho de 1984.
Bispo Coadjutor de Bauru em 10 de abril de 1988.
Bispo Diocesano de Bauru em 04 de setembro de 1990.
Nomeado Arcebispo de Botucatu em 07 de junho de 2000.
Posse em 27 de agosto de 2000.
Responsável pela Pastoral da Criança, em nível nacional e, Pastoral do Idoso.
Coordenador Pastoral da Província de Botucatu.
Membro da Comissão Episcopal Representativa da Regional Sul I da CNBB.
Implantou em toda Arquidiocese o PROPAMI.
Setorizou todas as paróquias da Arquidiocese.
Realizou o Censo Arquidiocesano em todo o território da Arquidiocese
Renunciou em 19/11/2008.


DOM MAURÍCIO GROTTO DE CAMARGO 8º BISPO E 5º ARCEBISPO

Lema Episcopal:
“Sereis minhas testemunhas até os confins do mundo” (At 1,8).
Nasceu em 26 de setembro de 1957, na cidade de Presidente Prudente, SP.
Foi Ordenado Sacerdote em 21 de abril de 1981, em Presidente Prudente.
Atvidades exercidas antes do Episcopado:
- Coordenador Diocesano de Pastoral e Chanceler do Bispado de Presidente
Prudente (1981);
- Vigário Cooperador da Paróquia Santa Rita de Cássia de Presidente Prudente
(1981);
- Vigário Ecônomo de Álvares Machado (1982);
- Pároco de Álvares Machado (1983);
- Diretor Espiritual do Seminário Provincial S.C.J. em Marília (1987);
- Simultaneamente Vigário Cooperador da Paróquia Nossa Senhora Aparecida
de Regente Feijó (1988-1990);
- Reitor do Seminário Provincial S.C.J. em Marília (1993);
- Administrador Paroquial da Paróquia N. S. dos Navegantes de Rosana-SP;
- Reitor do Seminário S.C.J. em Marília (1997-2000);
- Sub-secretário de Pastoral da CNBB Nacional e Sub-secretário Geral da
CNBB Nacional (2000).

Atividades exercidas como Bispo:
- Eleito Bispo Coadjutor de Assis em 03 de maio de 2000.
- Sagrado Bispo em 30 de julho do mesmo ano em Presidente Prudente.
- Administrador Apostólico “Sede Vacante” de Araçatuba-SP (2003-2004).
- Em 2004 assumiu como Bispo Diocesano de Assis-SP.
- Atualmente é membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da paz da CNBB, responsável pelo Setor Pastorais da
Mobilidade Humana.
- Em 19 de novembro de 2008, foi nomeado Arcebispo Metropolitano de
Botucatu.
- Tomou posse na Arquidiocese em 15 de fevereiro de 2009, exatamente 100
anos depois da posse do primeiro Bispo de Botucatu, Dom Lúcio Antunes de Souza.




SUA SANTIDADE O PAPA BENTO XVI
265º SUCESSOR DE SÃO PEDRO APÓSTOLO

4º ANO DE PONTIFICADO: 24 DE ABRIL 2009
O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn,
Diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de abril de 1927 (Sábado Santo).
Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de junho de 1951.
No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese “Povo e Casa de Deus
na doutrina da Igreja de Santo Agostinho”.
Em 25 de março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Müchen e
Freising.
A 28 de maio seguinte, recebeu a Sagração Episcopal.
No dia 02 de abril de 2005, o grande Papa João Paulo II, entrega sua alma a
Deus e após um breve período de Sede Vacante, os senhores Cardeais elegem o
Cardeal Joseph Ratzinger, novo Papa, no dia 19 de abril, que ao aceitar a eleição
adotou o nome de Bento XVI, iniciando seu pontificado no dia 24 de abril de 2005


NÚNCIO APOSTÓLICO NO BRASIL DOM LORENZO BALDISSERI ´
Núncio Apostólico no Brasil desde 12/11/2002
Nascido em Barga (Lucca) - Itália, em 29 de setembro de 1940.
Ordenado Sacerdote em 29 de junho de 1963.
Recebeu a Ordenação Episcopal em 07 de março de 1992.
É laureado em Direito Canônico.
Sua carreira diplomática fez como Secretário da Nunciatura Apostólica de:
Guatemala, Japão, Brasil, Paraguai, França e Zimbabwe.
Foi encarregado de Negócios interinamente, na:
- Nunciatura Apostólica do Haiti (15.01.1992);
- Paraguai (06.04.1995;
- Índia e Nepal (18.06.1999).
Fala os seguintes idiomas: Italiano, Português, Francês e Espanhol.
 


 

 
 

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